domingo, 26 de maio de 2013

Avante!



Um dia ouvi sobre civilizações antigas, muito evoluídas, e sobre sua sabedoria ancestral. Daí me meti a escrever sobre o ciclo da vida, sobre como se reconstroem os homens, geração a geração. 
Um dia escrevi sobre amores perdidos, corações doídos e sobre superação. Os dias continuam, os instantes tilintam no vai-sem-vir do ponteiro do relógio. O coração continua a pulsar. Os pensamentos vêm e se vão. Vez ou outra os descrevo, quase sempre me esqueço. E continuo aqui, com um segundo a menos a cada palavra e uma palavra a mais a cada segundo. Deixo esses delírios me reconstruindo sobre o que o tempo destrói. 

"Não pare nunca", me disseram. Porque a vida é corda bamba.